sexta-feira, 27 de maio de 2016

Polícia identifica serial killer que matava dentistas no litoral de SP

A Polícia Civil conseguiu identificar o ‘serial killer’ que matou dois sócios e um funcionário de uma clínica dentária em Santos, no litoral de São Paulo. O suspeito Flávio do Nascimento Graça, de 37 anos, é um dentista que teria cometido o crime por vingança. A Justiça já decretou sua prisão temporária e ele está foragido.

Último registro fotográfico de Flávio

Segundo a investigação do Delegacia Antisequestro (Deas), chefiada pelo delegado Renato Mazagão Júnior, Flávio cometeu os crimes porque os comerciantes, assassinados por ele, abriram uma outra clínica ao lado da dele. Pouco tempo depois, ele acabou falindo por causa da concorrência. Segundo a polícia, o suspeito pode estar envolvido com a prática de magia negra.

As duas clínicas estavam em imóveis alugados e tinham o mesmo proprietário, que acabou despejando o suspeito em 2007. Durante as investigações, os investigadores do Deas traçaram um perfil de Flávio e concluíram que a série de assassinatos foi motivada por vingança, para acabar com a clínica em questão, e por isso indiciaram o suspeito por homicídio triplamente qualificado.

Mortes
No dia 23 de dezembro de 2014, o empresário Agilson Corrêa de Carvalho, de 54 anos, foi morto com um tiro na cabeça quando saía da clínica localizada no bairro Gonzaga.

Segundo testemunhas, o bandido agiu sozinho e a rua ainda estava movimentada no momento da ação por conta das compras de Natal.

No dia 15 de julho de 2015, Aldacy Correa de Carvalho, de 56 anos, também foi assassinada ao sair de uma das unidades da clínica, que fica no Centro de Santos.

Ela estava acompanhada por outras duas pessoas que também foram alvo dos disparos. Uma delas era Arnaldo Correa de Carvalho, de 54 anos, que morreu após passar quatro meses internado.

Identificação

A movimentação do serial killer antes dos crimes foram flagradas por câmeras de monitoramento. Nas ações, o suspeito utilizava uma peruca como disfarce.

No entanto, a polícia conseguiu identificar o suspeito e, a partir do nome dele, chamou colegas de faculdades para prestarem depoimento. Eles reconheceram Flávio nas imagens.

Uma das vítimas de Flávio, foi uma ex-funcionária dele, que também trabalhou na clínica que o dentista queria falir. Ela também reconheceu o suspeito por meio das imagens.

Outro ponto destacado pela polícia, é que, em junho de 2015, o suspeito cancelou o seu registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO). No entanto, para entrar no prédio do Conselho, que fica na avenida Ana Costa, ele precisou fazer um registro fotográfico. De acordo com a investigação, esse seria o registro mais recente dele.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Afinal, quais os medicamentos o Cirurgião-Dentista pode prescrever?


O cirurgião-dentista pode prescrever qualquer classe de medicamento que tenha indicação comprovada em odontologia, inclusive os de uso controlado. Os grupos mais comumente administrados pelos cirurgiões-dentistas são anti-inflamatórios, analgésicos e antimicrobianos e anti-hemorrágicos, anestésicos locais exigindo, entretanto, que profissional tenha conhecimento farmacológico da medicação prescrita, bem como seus efeitos adversos, possíveis interações, indicações e contraindicações.

Não existe uma lista do que pode ou não ser prescrito, criar listas de restrições para prescrição pelo dentista seria desconsiderar os rápidos avanços da ciência, pois o medicamento que hoje não tem indicação em odontologia, num futuro poderá ter, exemplo disso é a talidomida, antes sem indicação em odontologia, atualmente indicada, com redução em até 90% nos casos de aftas e recorrentes em pacientes imunossuprimidos e nas aftas complexas causadas pela doença de Behçet. Por consequência, não é o medicamento em si que é permitido ou não, mas o uso a que ele se destina, podendo ser ou não indicados em odontologia.

Entretanto, não há justificativa para um cirurgião-dentista prescrever, por exemplo, medicamentos para tratar obesidade (anorexígenos), anabolizantes, déficit de atenção com hiperatividade, depressão ou epilepsia, os medicamentos que compõe, atualmente, o Programa do Governo Federal "Aqui tem Farmácia Popular" (medicamento para hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, incontinência urinária), entre outras em que o diagnóstico e prescrever o tratamento é competência do profissional médico.


Quanto aos fármacos sujeitos a controle conforme disposto na Portaria SVS/MS nº. 344/98, o cirurgião-dentista somente pode prescrever substâncias e medicamentos sujeitos ao controle especial para uso odontológico (artigo 38 e 55, § 1º), ou seja, a portaria permite aos dentistas que prescrevam tanto na Notificação de Receita A (amarelo) e B (azul) como na Receita de Controle Especial.


Os principais grupos de medicamentos de controle que podem fazer parte do arsenal terapêutico do cirurgião são: Analgésicos Opióides que podem ser agonistas fracos (codeína, tramadol, propoxifeno, etc.), utilizados em dores de moderadas a intensas causadas por pós-operatório nas cirurgias orais menores e extra-orais; e potentes (morfina, meperidina, oxicodona, etc.), de boa eficácia no tratamento de pacientes com dor oncológica, mista ou neuropática.

Os benzodiazepínicos (alprazolam, bromazepam e diazepam, midazolam, etc.) que usados para realizar sedação consciente e indicados em pacientes acometidos de intensa ansiedade por ocasião do atendimento. Pois, apresentam ação ansiolítica, hipnótica e mio-relaxante.

Os antidepressivos (amitriptilina, imipramina, desipramina, paroxetina, fluoxetina, mianserina, dexepina) e anticonvulsivantes (fenitoína, ácido valproico, topiramato, lamotrigina, gabapentina, carbamazepina, etc.) em dores neuropáticas (neuralgia do trigêmeo, neuropatia pós-traumática, dores pós-herpética), doenças crônicas com disfunção da articulação temporomandibular (ATM), síndrome da ardência bucal e dores oncológicas, entre outras. Indicações sempre embasadas em judiciosa anamnese, diagnóstico preciso, individualizando a conduta no manejo do paciente e bom senso por parte do profissional.


É comum se ter notícias de colegas cirurgiões-dentistas que tiveram suas prescrições não dispensadas na farmácia pelo farmacêutico, sob a alegação de que “o dentista não pode prescrever esse ou aquele medicamento”, especialmente os de controle, às vezes por desconhecimento do profissional farmacêutico sobre os medicamentos que, embora não sejam fármacos usualmente prescritos pelo Cirurgião-dentista, têm indicação em algumas situações especiais. Inclusive ja aconteceu comigo...


No momento da dispensação do medicamento na farmácia se a dosagem prescrita ultrapassar os limites farmacológicos ou a prescrição apresentar incompatibilidades, o responsável técnico pelo estabelecimento, no caso o farmacêutico, solicitará confirmação expressa ao profissional que a prescreveu (Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos) que no capítulo VI em seu art. 41 determina que estes esclarecimentos podem ser obtidos pelo telefone ou por escrito, ou
através do Conselho Regional de Odontologia, que ouvirá o profissional e emitirá parecer.

Recusar-se a dispensar o medicamento ao paciente, sem base na legislação ou sem consulta ao profissional prescritor pode representar grave infração ética ao farmacêutico, pois além de repercutir negativamente na relação paciente-cirurgião-dentista, representa ainda um dano maior ao paciente, pois este não poderá utilizar medicação recomendada, restando prejudicado o tratamento e podendo contribuir para de exacerbação dos sintomas da morbidade.

Quando entender que a prescrição é indevida ou abusiva, o farmacêutico deverá denunciar ao Conselho Regional de Odontologia, órgão que compete legislar sobre o exercício de profissão, cabendo a este, apurar através de abertura de processo ético administrativo.

fonte:http://www.crorn.org.br/artigos/ver/95

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Drogas e saúde bucal

Vem sendo observado diariamente um aumento significativo de indivíduos dependentes químicos, bem como a falta de aprofundamento nesse assunto por parte da Odontologia. No entanto muitas vezes serão os profissionais dessa área os primeiros a terem a oportunidade de diagnosticar o aparecimento de possíveis alterações surgidas em virtude do consumo de cigarro, álcool ou drogas ilícitas.


Drogas como álcool, tabaco, maconha, cocaína, crack, entre outras, destroem o caráter, comprometem o sentido realístico, diminuem ou acabam com o senso de responsabilidade, fragilizando a família e o próprio indivíduo, que soma para si uma série de alterações físicas, químicas e emocionais.

Nesse sentido, a saúde bucal acaba ficando debilitada, apresentando alterações no fluxo salivar, desgastes dentais, perda óssea, cáries mais frequentes, problemas periodontais, xerostomia, bruxismo, hipoestesia e dor.


Cada substância tem seu poder devastador sobre os tecidos bucais. Na literatura, o álcool, além de causar doenças gastrointestinais, distúrbios vasculares e desordens no sistema nervoso central, facilita a penetração de carcinógenos na mucosa bucal


Esse fenômeno pode ser explicado por meio da solubilização de alguns agentes genotóxicos e pelo aumento da permeabilidade da mucosa na presença do álcool. Outro aspecto levantado é a maior permeabilidade de mucosa não queratinizada, como o bordo lateral da língua e da mucosa jugal, comparada a tecidos queratinizados existentes nas mucosas de revestimento do palato e da gengiva.


O consumo excessivo do tabaco, por sua vez, promove mudanças efetivas em células da mucosa bucal, mesmo na ausência de exposição ao fumo. A folha do tabaco contém complexa mistura de componentes químicos: hidrocarbonetos, fenóis, ácidos graxos, isopropenos, ésteres e minerais inorgânicos.

Segundo pesquisadores, a leucoplasia, caracterizada por uma mancha branca ou placa branca na superfície de uma mucosa, tem como fator desencadeante o uso frequente de tabaco e álcool. Muitos dos constituintes químicos do tabaco e os produtos finais de sua combustão são substâncias irritantes capazes de produzir mudanças leucoplásicas da mucosa bucal; mascar o fumo também desencadeia o mesmo problema, mas não é tão agressivo quanto fumar.


Inúmeros estudos têm tentado elucidar os efeitos prejudiciais da maconha à saúde, tais como câncer de pulmão, traqueia e boca e outros associados ao cigarro, em que a única diferença entre os dois está no princípio ativo. A redução do fluxo salivar no caso da maconha ocorre em função da ação parassimpatolítica da droga. Esse e outros fatores etiológicos embasam a verificação da alta prevalência de cárie e doença periodontal em indivíduos dependentes.


O princípio ativo da maconha é o THC (tetra-hidro- -canabinol), o qual prejudica a produção de células de defesa, deixando o candidato com potencial de infecção, em virtude da imunossupressão. 


A candidíase é uma manifestação que pode ser observada nos usuários, assim como a xerostomia intensa (secura excessiva na boca, em razão da secreção insuficiente ou nula de saliva), levando-os a consumir maior quantidade de doces e guloseimas, o que aumenta o risco à cárie. 

Candidíase oral.
Seus efeitos também aparecem no sistema cardiovascular, consequentemente há diminuição da pressão arterial. Assim, o uso de anestésico local deve ser analisado pelo dentista. (Por isso o paciente deve contar ao seu dentista todos seus hábitos, pois dependemos das suas informações para escolher o melhor tratamento para cada caso).


O bruxismo está presente em alguns pacientes pela alteração do psiquismo e do desenvolvimento de espasticidade, trazendo efeitos prejudicais para os músculos, dentes e ATM (articulação temporomandibular). 


Como a cocaína pode provocar morte súbita por parada cardíaca, infarto do miocárdio, nenhum tratamento odontológico eletivo é aconselhável enquanto o paciente faz uso de tal substância.
Quando os usuários esfregam cocaína nos dentes e na gengiva, ela resulta numa solução ácida, e provoca erosão do esmalte dental, ou seja, a perda de tecido duro da superfície dos dentes. “Essa perda é muito agressiva e pode desencadear dor, sensibilidade exagerada e comprometer a aparência do paciente”.

Crack 
Fumado em ‘cachimbo’, o crack é muito agressivo à saúde oral. Ao entrar em contato direto com a boca, a fumaça danifica o esmalte, a gengiva e os nervos.



Ecstasy 
“A droga do ‘amor’ deveria ser conhecida como a droga da ‘dor’”. Isso porque o ecstasy predispõe o usuário a sofrer de boca seca e bruxismo, que é o ranger involuntário dos dentes durante o sono. “Toda estrutura da arcada dental pode ser prejudicada se não tratada adequadamente”, alerta.



Metanfetamina Uma droga altamente ácida e uma das mais agressivas para os dentes, já que provoca cárie em um curto espaço de tempo.


Alerta para o câncer 
Pessoas com mais de 40 anos, que fumam, usam drogas ou bebem muito, precisam ficar atentos a: 
  •  machucados constantes 
  • histórico de câncer oral na família 
  • aparecimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana 
  •  manchas brancas, vermelhas ou pretas 
  • carnes crescidas, caroços e bolinhas escuras
“Enquanto algumas pessoas manifestam dificuldade para falar, mastigar e engolir, em estágios mais avançados da doença, no início, os sinais podem passar despercebidos, daí a importância de um autoexame regular e visita regular ao dentista”, 

fonte: http://saude.terra.com.br/saude-bucal/atualidades/conheca-seis-drogas-que-prejudicam-os-dentes,03c43fbb1eaaf310VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html
file:///C:/Users/saude/Downloads/06_Alteracoes_bucais.pdf



quarta-feira, 4 de maio de 2016

Humor besta


Só pra descontrair um pouco, já e quarta e estou feliz por isso rs 

Células Tronco e os Dentes de Leite – Um grande avanço na odontologia

Você já ouviu falar das células-tronco para tratamento de diversas doenças? Elas podem curar cegueiras, câncer, diabetes e diversas outras doenças.


Uma das formas mais divulgadas para obtenção de células-tronco parte do uso do cordão umbilical para tratamentos futuros, mas enquanto o cordão só pode ser utilizado nas doenças sanguíneas, as células-tronco extraídas da polpa do dente de leite possuem considerável capacidade de originar vários tipos de tecidos humanos como osso, gordura, cartilagem e músculo. A técnica tem sido observada como revolucionária, indicada como futuro do tratamento com células-tronco.


Um trabalho realizado pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, se dedica à técnica há mais de uma década Segundo a cirurgiã-dentista Daniela Bueno que participa do projeto, o trabalho tem ajudado crianças com malformação congênita ou fissura do lábio palatino, mais conhecida como lábio leporino. A pesquisadora consegue fazer ossos a partir da extração das células-tronco de dente de leite.


As células do dente de leite são mais jovens em comparação com as do cordão umbilical e outras encontradas na gordura humana. A célula-tronco presente na polpa do dente é do tipo mesenquimal, também existente no tecido adiposo e na medula óssea. “A diferença básica é a origem embrionária. No começo da gestação, quando ocorre a fecundação, há um monte de células que ficam retidas na polpa do dente de leite. É diferente das encontradas na gordura e na medula. Essas envelhecem conosco”, explicou. Outro benefício é que as células-tronco dos dentes de leite são extraídas num processo não invasivo, diferentemente das obtidas por meio da medula.

Com o desenvolvimento destas pesquisas, a atual geração de crianças poderá ter à disposição o “autotransplante” ao invés de transplantes de outros doadores, com isto, em caso de necessidade, não precisarão entrar em uma fila de transplantes.

Vantagens das células-tronco extraídas do dente de leite:
  • Capacidade de originar vários tipos de tecidos humanos como osso, gordura, cartilagem e músculo
  • São mais jovens em relação às células do cordão umbilical e da medula óssea
  • Sofreram menos influência do meio, já que são extraídas de crianças
  • São obtidas por meio de processo não invasivo, diferente das células da medula óssea, que precisam de punção com agulha especial e seringa
  • Como é feito o procedimento:
  • A criança é avaliada pelo dentista capacitado para a extração
  • Em seguida, realiza exames de sangue e uma série de radiografias
  • No dia marcado, o profissional retira o dente, insere no material de preservação e envia para o laboratório
  • Matéria do Jornal Nacional sobre células-tronco em odontologia.

fonte:http://www.odontologica.med.br/celulas-tronco-e-os-dentes-de-leite-um-grande-avanco-na-odontologia/ e goole/imagens

terça-feira, 3 de maio de 2016

Os Horários do Nosso Corpo

Pouca gente sabe, mas nosso corpo tem certos horários que se respeitados podem fazer grande diferença!

DESPERTAR (das 7hs às 8hs) 
Quem gosta de acordar tarde já começa o dia em desvantagem. À partir das 6h, o corpo produz um hormônio que faz acordar, o cortisol. Entre 7h e 8h, a taxa de cortisol no corpo atinge a concentração máxima. Essa faixa de horário é ideal para acordar com facilidade e com o pé direito.
ATENÇÃO: Voltar a dormir é um erro; por volta das 9h o corpo começa a produzir endorfinas (analgésicos naturais) que encorajam um sono pesado do qual será difícil sair sem dor de cabeça ou mau-humor.


PRAZER (das 9hs às 10hs) 
A hora certa para as folias amorosas, já que a taxa de serotonina (neuro transmissor ligado ao prazer) está em seu apogeu. O prazer experimentado só será aumentado. 
Por outro lado, também é a hora de marcar uma consulta ao dentista: as endorfinas, que também estão em alta nesse horário, funcionam como anestésicos naturais. :


TRABALHO (das 10hs às 12hs) 
O estado de vigilância atinge o seu pico e a memória de curto prazo (que guarda coisas como um número de telefone que olha na lista, é retido por alguns segundos e esquecido na seqüência) está mais ativa. Depois que as endorfinas presentes entre 9hs e 10hs desaparecem, o organismo atinge a sua velocidade ideal. É o momento certo para refletir, discutir idéias e encontrar inspiração.



DESCANSO (das 13hs às 14 hs) 
A moleza que dá depois do almoço não se deve unicamente á digestão, mas também a uma queda de adrenalina que acelera o ritmo cardíaco. Para retomar a disposição, basta uma sesta de 20 minutos.

A empresa Google libera cochilo pós-almoço.

MOVIMENTO (das 15hs às 16hs) 
A forma física encontra o seu apogeu no meio da tarde, ao mesmo tempo em que a capacidade intelectual diminui. Como não há produção de hormônios específicos nesse horário, os cronobiologistas ainda não encontraram uma explicação para o fato.


RUSH (das 18hs às 19hs)
À partir das 18h, o organismo fica particularmente vulnerável à poluição e ao monóxido de carbono. Convém então limitar o consumo de cigarros e evitar se possível, os engarrafamentos. Também é nesse horário que a atividade intelectual e o estado de vigilância atingem um novo pico – hora certa de mandar as crianças fazerem a lição de casa, por exemplo.


PILEQUE (das 20hs às 21hs)
Se esse horário costuma coincidir com o aperitivo de antes do jantar é bom saber que é também o momento em que as enzimas do fígado estão menos ativas, o que faz com que se fique bêbado bem mais rápido.


SONO (à partir das 20hs…)
A melatonina (hormônio do sono) invade progressivamente o corpo a partir das 18h. Mas é as 20hs que aparece o primeiro momento ideal para dormir, sucedido por outros iguais a cada duas horas. Para ajudar a cair no sono, fazer amor é uma excelente idéia: o prazer sexual desencadeia a secreção de endorfinas no cérebro, favorecendo o adormecimento.


REGENERAÇÃO (das 21hs à 1hs)
Esta fase do sono é muito importante porque coincide com o pico da produção do hormônio do crescimento, indispensável para a renovação das células e a recuperação física. Esse hormônio permite que os conhecimentos adquiridos na véspera sejam armazenados no cérebro.


Fonte: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/os-horarios-do-nosso-corpo.html
Fonte das imagens: google/imagens

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Cárie de mamadeira ou cárie na infância


O que é Cárie de Mamadeira?

Vocês sabiam que a partir do nascimento do primeiro dentinho de leite o bebê já pode ter cárie?


A cárie é uma doença infecciosa, transmissível e acontece quando há a associação entre placa bacteriana cariogênica, dieta inadequada e higiene bucal deficiente. As bactérias interagem com os alimentos ingeridos e produzem resíduos na forma de ácidos que provocam a desmineralização do dente.

A cárie de mamadeira, também conhecida por uma variedade de sinônimos, como cárie de acometimento precoce, cárie por amamentação, síndrome da mamadeira noturna, cárie em bebês etc, é um tipo de destruição dental associada ao íntimo contato de líquidos açucarados fermentáveis com os dentes de leite durante o dia ou à noite (durante o sono). A principal causa é a ingestão constante, e por longos períodos, de líquidos açucarados ou não, como o leite com ou sem misturas (incluindo o leite materno), fórmulas com farinhas, suco de frutas, água de coco, achocolatados, sucos de soja e qualquer outro líquido adoçado ou não, exceto água. Chupetas adoçadas com mel ou açúcar também podem causar esse tipo de cáries em bebês.


Características da cárie de mamadeira

A cárie aparece inicialmente através de uma faixa branca de descalcificação que se desenvolve na região dos dentes mais próxima à gengiva. Essa condição é reversível e pode ser tratada, mas, se não houver cuidado, o problema pode evoluir para cavitações. A cárie progride para uma cor marrom ou preta e, em casos avançados, as coroas dos dentes frequentemente fraturam-se. Esse padrão de cárie pode também apresentar-se de forma mais severa com muitos dentes envolvidos provocando muita sensibilidade (dor) e a destruição dos dentes decíduos em um curto espaço de tempo, podendo afetar a criança no seu primeiro ano de vida.


A localização das lesões de cáries associa-se ao percurso do líquido durante a alimentação. Inicialmente há envolvimento de cárie precoce nos dentes anteriores superiores pela posição do bico da mamadeira, depois nos primeiros molares superiores e inferiores, e geralmente os incisivos no arco inferior não são afetados, pois ficam protegidos pela língua. A criança adormece e o líquido da mamadeira fica estagnado em volta dos incisivos superiores; o fluxo salivar é diminuído durante o sono e a diluição do líquido ingerido é lenta, promovendo um excelente meio de cultura para as bactérias que causam cáries.
Crianças com doenças crônicas que fazem uso contínuo de medicamentos contendo sacarose via oral com administrações em período de sono, podem apresentar risco se houver ausência de higiene após a administração dos mesmos. 


Prevenindo o problema

É um grande erro achar que só porque é dente de leite e vai ser substituído no futuro, não precisa ser escovação e cuidado. Os dentes de leite são temporários mas não menos importantes, portanto é super importante a prevenção de qualquer problema nessa dentição. 

Eles permanecem na boca das crianças juntamente com os dentes permanentes mais ou menos ate 12 anos de idade, e assim o cuidado e a preservação dos dentes decíduos são de suma importância para evitar problemas futuros. Pois sabemos que a perda prematura dos dentes de leite pode ser catastrófica, causando sérios problemas para a dentição permanente.

Se você que é papai ou mamãe e pensa em como evitar que seu filho tenha carie, aqui vão algumas dicas....
  • Evite oferecer o leite na madrugada ou evitar que a criança durma logo depois de mamar. 
  • Escovar o dente da criança depois de cada mamada seja ela no peito ou na mamadeira.
  • Escovação reforçada antes de dormir, pois sabemos que esse período é o mais critico para o surgimento da carie.
  • Analisar a substituição da mamadeira pelo o uso do copinho. 
  • Iniciar a escovação com pasta de dente com flúor logo apos o nascimento do primeiro dentinho.

A prevenção da cárie precoce da infância deve ter início na gestação para que possa ser avaliada a condição bucal da futura mãe controlando os níveis S. mutans, que é uma das principais bactérias associadas ao processo da doença cárie, com o intuito de diminuir a transmissão de bactérias cariogênicas para seus bebês. A consulta odontológica na gestação também é importante para orientações quanto à forma correta de higienização das bocas e dentes dos bebês dentre outras.



É indicado que a primeira consulta odontológica seja por volta dos seis meses de idade promovendo a educação com relação a saúde bucal de toda a família. É de grande importância que os pais e cuidadores evitem compartilhar os talheres, assoprar os alimentos, colocar a chupeta do bebê na boca e beijar a criança na boca para que não ocorra a transmissão de microrganismos. A saliva da mãe é a principal fonte de transmissão do S. mutans e a faixa etária de 19 a 31 meses é o período crítico para a aquisição dessas bactérias cariogênicas.



É de suma importância o diagnóstico precoce da cárie de mamadeira. Esta não deve ser negligenciada nem pelos pais e nem pelos profissionais, devendo os pais buscarem as orientações necessárias para a prevenção e os profissionais de saúde, estarem aptos para reconhecer e modificar os fatores de risco para o desenvolvimento dessas doenças. A saúde bucal das crianças está fortemente relacionada a uma boa saúde geral.


Como a cárie de mamadeira é tratada

O tratamento da cárie de mamadeira deve ser iniciado pelo controle do processo infeccioso, já que os procedimentos para restauração dos dentes não funcionam se o processo carioso continuar. É importante que ocorra severa mudança de hábitos alimentares e higiene bucal adequada. A aplicação tópica de flúor pode ser muito benéfica também. 


Radiografias podem ser realizadas para observar possíveis envolvimentos de polpa dos dentes, infecções no periápice (próximas às pontas das raízes), comprometimento do dente permanente ou reabsorção radicular acentuada. 
Se a doença cárie não for interrompida, poderá ocorrer a destruição de vários dentes, acarretando em sérias repercussões locais, sistêmicas, psicológicas e sociais. A criança pode apresentar um quadro de infecção, dor, dificuldade de mastigação, trauma psicológico e perda prematura de dentes. Isso pode influenciar nas atividades cotidianas das crianças como rendimento escolar, comer, dormir e brincar. A perda precoce dos dentes decíduos prejudica o adequado desenvolvimento e crescimento dos arcos maxilares, organização correta do encaixe dos dentes e função mastigatória e fono articulatória acarretando sérias consequências para a dentição permanente. Além disso, cáries na primeira infância têm sido associadas a processos de cárie também durante a infância e na dentição permanente. O tratamento, além de ser invasivo, é desgastante para a criança e família. 



Sabendo disso, a prevenção é o melhor caminho!

Fonte: google/imagens