terça-feira, 23 de agosto de 2016

Herpes e Herpes Zoster

Herpes simples

As infecções pelo vírus herpes simples do tipo 1 (HSV-1) são bastante comuns. Raramente também podem ocorrer infecções pelo vírus herpes simples do tipo 2 (HSV-2). O herpes simples é um vírus de DNA de baixa infecciosidade.
Após penetrar na mucosa oral, viaja ao longo dos dendritos para alcançar o gânglio trigêmeo, onde pode permanecer latente por anos. O vírus também foi isolado em locais extraneurais como a gengiva.
Clinicamente, a doença caracteriza-se por uma instalação súbita acompanhada de febre alta, mal-estar, irritabilidade, dor de cabeça, boca dolorida, seguindo-se, após um ou dois dias, a fase eruptiva.


A mucosa afetada é vermelha e edemaciada, com numerosas vesículas coalescentes que se rompem em 24 horas, deixando úlceras pequenas, dolorosas, rasas, arredondadas, recobertas por uma pseudomembrana e contornadas por um halo eritematoso. As úlceras podem coalescer, formando ulcerações maiores, irregulares.
Novos elementos continuam a aparecer durante os primeiros três a cinco dias. A cura ocorre espontaneamente sem deixar cicatriz após uma semana. Durante esse período, a dor pode tornar a alimentação difícil. 
As lesões podem ocorrer na gengiva, língua, palato, lábios, mucosa jugal, tonsilas e faringe. Um aspecto constante da doença é a linfadenopatia regional dolorosa bilateral.


O diagnóstico geralmente se baseia nas características clínicas, mas podem ser feitos esfregaços citológicos ou testes sorológicos com dosagem de títulos de anticorpos.
As infecções herpéticas secundárias ou recorrentes são resultantes da reativação do vírus herpes simples em indivíduos pré-infectados.
Os fatores predisponentes que podem precipitar a reativação do vírus incluem doenças febris, trauma, estresse emocional, radiação ultravioleta, imunossupressão, infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e leucemia. Essas infecções recorrentes geralmente ocorrem mais de uma vez por ano, a maioria na borda do vermelhão labial, também podendo ocorrer no palato duro e na gengiva inserida.


As lesões bucais consistem de um pequeno número de vesículas discretas dispostas em grupamentos. As vesículas rompem-se em aproximadamente 24 horas, deixando pequenas úlceras com 1-3 mm de diâmetro, que curam espontaneamente entre cinco a dez dias.
As lesões labiais são caracteristicamente recobertas por uma crosta acastanhada. A recorrência geralmente acompanhada por dor local e mal-estar geral.
Neste caso, o diagnóstico se baseia em critérios clínicos. Pode ser realizado e exame histológico complementar das raspagens da úlcera gengival. O exame histológico revela células epiteliais gigantes multinucleadas, corpos de inclusão intracelulares e cromatina marginal.
O diagnóstico diferencial deve ser realizado, pois inúmeras patologias podem se manifestar na cavidade oral e assumir os mesmos aspectos clínicos das infecções pelo herpes simples.

Herpes Zoster


Herpes zoster é uma infecção viral que provoca vesículas na pele e geralmente é acompanhada de dor intensa. Ela pode acometer qualquer parte do seu corpo, mas é mais frequente no tronco e no rosto, evidenciando-se como uma faixa de vesículas em apenas um dos lados do corpo.

É causado pelo vírus varicela-zoster – o mesmo agente da catapora – e acomete pessoas que tiveram catapora em algum momento da vida e ficaram com vírus latente (adormecido) em gânglios do corpo. Anos mais tarde, esse vírus pode reativar na forma de herpes zóster.

Embora não seja uma condição de risco de vida, o herpes zóster pode ser muito doloroso. Vacinas podem diminuir as chances de se ter a doença, enquanto o tratamento precoce reduz a chance de complicações.

Causas

Como já citado, qualquer pessoa que teve catapora em algum momento da vida pode desenvolver herpes zóster. Depois de se recuperar da catapora, o vírus fica alojado em gânglios próximos ao sistema nervoso e permanece latente por anos. Eventualmente pode reativar e “viajar” ao longo das vias nervosas para a pele – produzindo as erupções.

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Você sabe o que é a xerostomia?


O nome estranho diz respeito à famosa síndrome da 'boca seca'
 
Palavra de origem grega, xerostomia é uma combinação de xeros, que significa seco, com stoma, que é boca. Ou seja, trata-se da famosa "boca seca" – condição que se caracteriza pela diminuição da produção salivar. Fisiologicamente, a salivação começa a diminuir a partir dos 30 anos. Aos 60 anos, a pessoa tem metade da saliva de um jovem. O problema é que todos precisam de saliva para digerir os alimentos, limpar a boca e controlar a população de bactérias, evitando infecções.

De acordo com o odontólogo Artur Cerri, diretor na Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas, a queda no volume de saliva produzido pela boca acaba dificultando a deglutição e diminuindo a resistência bucal. Quando não diagnosticada e tratada a tempo, essa condição pode resultar, inclusive, na perda dos dentes. "A síndrome da boca seca pode ser fisiológica ou indicar algumas doenças sistêmicas, acelerando o aparecimento de cárie, infecção bucal e, principalmente, gengivite. Além de comprometer a saúde bucal do idoso, acaba interferindo no roganismo e na qualidade de vida, porque o paciente, naturalmente, passa a comer menos e ingerir apenas alimentos macios ou líquidos", explica o especialista.

De acordo com o cirurgião-dentista, a síndrome da boca seca possui 12 sintomas muito comuns, que podem ser facilmente identificados (não ocorrem, necessariamente, todos ao mesmo tempo):
  • Sensação pegajosa na língua
  • Língua avermelhada, áspera ou seca
  • Sensação ruim na garganta, como se fosse um pigarro
  • Feridas nos cantos da boca
  • Fissuras nos lábios
  • Ardência lingual
  • Mau hálito
  • Sede frequente
  • Dificuldade ao falar
  • Rouquidão
  • Secura nas vias nasais
  • Dor de garganta
Cerri afirma que, além do processo de envelhecimento, uma das causas mais comuns são os efeitos colaterais de determinados medicamentos para tratar certas doenças, como depressão, ansiedade, obesidade, alergia, incontinência urinária e Mal de Parkinson. Também pode se tratar de um desdobramento de determinadas doenças, como diabetes, anemia, fibrose cística, hipertensão e artrite reumatoide. "Não podemos descartar outras causas, como desidratação e danos ao sistema nervoso, principalmente após traumas ou cirurgias. Mas, outra causa muito comum é o fumo. O fumante passa muito tempo respirando pela boca enquanto fuma, e isso acaba agravando o quadro", afirma Artur Cerri.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Se o bebê não tem dente, não precisa escovar, certo?? Duvidassssss

Neste post vamos falar mais sobre a Saúde Bucal do Bebê desde o seu nascimento… Os cuidados bucais com as crianças são, de fato, simples se inseridos na rotina desde cedo.

A primeira pergunta que, normalmente, os pais fazem é:


“Se o meu bebê não tem dente, não preciso escovar, certo?”


Certo! Se não têm dentes, não precisa ESCOVAR. Mas precisa HIGIENIZAR!

A criança nasce sem microorganismos na boca, e a contaminação por bactérias acontece de forma rápida. Nosso organismo possui diversas formas que impedem essas bactérias de se multiplicarem e sobreviverem. Uma delas é a saliva.

Antes dos dentinhos nascerem, as bactérias grudam nos lábios, gengiva, língua, bochechas e são facilmente removidas com a ação da língua, com a saliva e a deglutição, assim não possuem uma sobrevida longa e não apresentam risco à saúde da boca do bebê.

Entretanto, além das bactérias comuns do organismo (que são combatidas naturalmente), o bebê se alimenta pela boca, certo? Então (sempre tem um então)… mesmo sem dentes precisamos iniciar o hábito de limpar a boquinha dos bebês! Afinal, já sabemos que a saúde começa pela boca!

Os primeiros dentes nascem por volta do sexto mês de vida (isso não é uma regra, cada um tem seu tempo), mas o hábito da higiene deve começar antes, desde os primeiros dias de vida. E cada idade tem um jeitinho e horário de fazer a limpeza da boca.
Nos primeiros meses, sem dentinhos:

Com uma gaze ou fralda molhada em água filtrada, passe por toda a boca do bebê, limpando a gengiva, bochechas e língua. Com muito carinho! Esta manobra é rápida e muito prazerosa, principalmente no primeiro ano de vida, quando ele responde muito bem a qualquer estímulo oral.

Essa limpeza deve ser feita quando o bebê regurgita e após a última mamada da noite, instalando assim um condicionamento ao hábito da higiene.

Atenção: O leite materno possui substâncias essenciais para a imunidade e desenvolvimento da criança. Ou seja, caso a criança seja alimentada exclusivamente pelo leite materno, essa limpeza deve acontecer apenas uma vez ao dia para inserir o hábito, podendo ser realizada na hora do banho, por exemplo.


Quando o bebê já estiver dormindo a noite toda, deve-se fazer a higiene próxima ao horário em que, no futuro, a criança irá dormir. Se este hábito for instalado desde os primeiros dias de vida da criança, ele tornar-se-à tão forte que, mesmo adormecida a criança não acorda durante a limpeza.

Desde pequena a criança se acostuma com a intervenção na boca, e não apresentará resistência ou dificuldades quando chegar a hora de ser independente e realizar a sua própria escovação e higiene pessoal.
Ao nascer o primeiro dentinho:


Fase pré-escova. 
Com o nascimento dos primeiros dentes, as bactérias passam a grudar neles e a sobreviver por mais tempo (formam a placa bacteriana), mesmo com as defesas naturais do organismo.

Portanto, logo que os dentinhos irrompem na boca a gaze ou a fralda podem ser substituídas por dedeiras e já inicia-se o uso do fio dental.

A limpeza com o fio dental e dedeira deve ser realizada também após a última mamada ou quando o bebe regurgita. Caso já esteja alimentando-se com papinhas, a higiene deve ser realizada após cada refeição.
Fase ESCOVA:

A escovação deve iniciar assim que a criança aceitar esta prática. A escova de dente deve ser infantil e apropriada para a idade da criança. O Odontopediatra deve orientar os pais e motivar as crianças para realizar uma escovação efetiva e correta.


Nessa fase, o adulto ainda precisará passar o fio dental e escovar os dentinhos da criança, afinal sua coordenação motora ainda estará sendo desenvolvida.

E ao mesmo tempo precisa deixá-la escovar, ensinando-a e motivando-a. Assim, a supervisão não pode ser deixada de lado mesmo quando a independência estiver sendo estimulada.


Odontopediatra, pais e crianças instituem uma relação de confiança e responsabilidade mútuas nessa fase.

O uso de creme dental e de bochechos devem ser orientados pelo odontopediatra, que indicará quando e quais são ideais. Existem cremes dentais e bochechos com flúor e sem flúor, cada um tem a sua indicação correta.

Os pequenos, menores de 4 anos, engolem muito os cremes dentais, e em excesso pode fazer mal à saúde. Excesso de flúor leva à fluorose dentária. Por isso o adulto precisa supervisionar a quantidade ideal do creme dental.

Por volta dos 6 anos a criança já está com uma coordenação motora desenvolvida, mas ainda precisa ser supervisionada. Essa é a fase de apresentá-la novos acessórios para sua higiene como limpador de língua, escovas dentais com formatos diferentes e para a sua idade, bochechos com sabores diferentes…

Leve a criança desde cedo ao Odontopediatra, promovendo à sua saúde, prevenindo cáries e doenças bucais.

Se o bebê não tem dente, não precisa escovar, certo???

Neste post vamos falar mais sobre a Saúde Bucal do Bebê desde o seu nascimento… Os cuidados bucais com as crianças são, de fato, simples se inseridos na rotina desde cedo.

A primeira pergunta que, normalmente, os pais fazem é:


“Se o meu bebê não tem dente, não preciso escovar, certo?”


Certo! Se não têm dentes, não precisa ESCOVAR. Mas precisa HIGIENIZAR!

A criança nasce sem microorganismos na boca, e a contaminação por bactérias acontece de forma rápida. Nosso organismo possui diversas formas que impedem essas bactérias de se multiplicarem e sobreviverem. Uma delas é a saliva.

Antes dos dentinhos nascerem, as bactérias grudam nos lábios, gengiva, língua, bochechas e são facilmente removidas com a ação da língua, com a saliva e a deglutição, assim não possuem uma sobrevida longa e não apresentam risco à saúde da boca do bebê.

Entretanto, além das bactérias comuns do organismo (que são combatidas naturalmente), o bebê se alimenta pela boca, certo? Então (sempre tem um então)… mesmo sem dentes precisamos iniciar o hábito de limpar a boquinha dos bebês! Afinal, já sabemos que a saúde começa pela boca!

Os primeiros dentes nascem por volta do sexto mês de vida (isso não é uma regra, cada um tem seu tempo), mas o hábito da higiene deve começar antes, desde os primeiros dias de vida. E cada idade tem um jeitinho e horário de fazer a limpeza da boca.
Nos primeiros meses, sem dentinhos:

Com uma gaze ou fralda molhada em água filtrada, passe por toda a boca do bebê, limpando a gengiva, bochechas e língua. Com muito carinho! Esta manobra é rápida e muito prazerosa, principalmente no primeiro ano de vida, quando ele responde muito bem a qualquer estímulo oral.

Essa limpeza deve ser feita quando o bebê regurgita e após a última mamada da noite, instalando assim um condicionamento ao hábito da higiene.

Atenção: O leite materno possui substâncias essenciais para a imunidade e desenvolvimento da criança. Ou seja, caso a criança seja alimentada exclusivamente pelo leite materno, essa limpeza deve acontecer apenas uma vez ao dia para inserir o hábito, podendo ser realizada na hora do banho, por exemplo.


Quando o bebê já estiver dormindo a noite toda, deve-se fazer a higiene próxima ao horário em que, no futuro, a criança irá dormir. Se este hábito for instalado desde os primeiros dias de vida da criança, ele tornar-se-à tão forte que, mesmo adormecida a criança não acorda durante a limpeza.

Desde pequena a criança se acostuma com a intervenção na boca, e não apresentará resistência ou dificuldades quando chegar a hora de ser independente e realizar a sua própria escovação e higiene pessoal.
Ao nascer o primeiro dentinho:


Fase pré-escova. 
Com o nascimento dos primeiros dentes, as bactérias passam a grudar neles e a sobreviver por mais tempo (formam a placa bacteriana), mesmo com as defesas naturais do organismo.

Portanto, logo que os dentinhos irrompem na boca a gaze ou a fralda podem ser substituídas por dedeiras e já inicia-se o uso do fio dental.

A limpeza com o fio dental e dedeira deve ser realizada também após a última mamada ou quando o bebe regurgita. Caso já esteja alimentando-se com papinhas, a higiene deve ser realizada após cada refeição.
Fase ESCOVA:

A escovação deve iniciar assim que a criança aceitar esta prática. A escova de dente deve ser infantil e apropriada para a idade da criança. O Odontopediatra deve orientar os pais e motivar as crianças para realizar uma escovação efetiva e correta.


Nessa fase, o adulto ainda precisará passar o fio dental e escovar os dentinhos da criança, afinal sua coordenação motora ainda estará sendo desenvolvida.

E ao mesmo tempo precisa deixá-la escovar, ensinando-a e motivando-a. Assim, a supervisão não pode ser deixada de lado mesmo quando a independência estiver sendo estimulada.


Odontopediatra, pais e crianças instituem uma relação de confiança e responsabilidade mútuas nessa fase.

O uso de creme dental e de bochechos devem ser orientados pelo odontopediatra, que indicará quando e quais são ideais. Existem cremes dentais e bochechos com flúor e sem flúor, cada um tem a sua indicação correta.

Os pequenos, menores de 4 anos, engolem muito os cremes dentais, e em excesso pode fazer mal à saúde. Excesso de flúor leva à fluorose dentária. Por isso o adulto precisa supervisionar a quantidade ideal do creme dental.

Por volta dos 6 anos a criança já está com uma coordenação motora desenvolvida, mas ainda precisa ser supervisionada. Essa é a fase de apresentá-la novos acessórios para sua higiene como limpador de língua, escovas dentais com formatos diferentes e para a sua idade, bochechos com sabores diferentes…

Leve a criança desde cedo ao Odontopediatra, promovendo à sua saúde, prevenindo cáries e doenças bucais.

segunda-feira, 11 de julho de 2016

6 curiosidades nada agradáveis sobre os dentes humanos

você ainda não teve uma cárie ou outro problema dentários que levasse você direto para a mira do motorzinho do dentistas, provavelmente você ainda não entendeu a fragilidade dos dentes humanos. Apesar de serem potentes e rígidos os suficientes para morder, cortar e mastigar, na verdade eles não resiste às bactérias e cáries.
Mas, essa não é a única coisa que você precisa saber sobre os dentes humanos. Além de tomar consciência de que você tem escovado seus dentes de forma errada a vida inteira, você precisa tomar consciência de alguma verdades sobre essas coisinhas brancas (ou amarelas) que estão aí, na sua boca.
E, como você vai ver hoje, a maioria das curiosidades sobre os dentes humanos que você tem para conhecer não são nada agradáveis. De forma resumida, tudo pode colocar seus dentes em risco, desde uma pequena rachadura até as placas, que aparecem naturalmente em seus dentes.
Mas essas não são as coisas mais desconfortáveis que você está prestes a descobrir sobre os dentes humanos. Na lista que disponibilizamos abaixo, você vai ler e ver muitos mais coisas a respeito desse assunto.

Descubra 6 curiosidades nada agradáveis sobre os dentes humanos:

1. Bebidas ácidas enfraquecem os dentes humanos


Apesar de ser feito de minerais e de ser a substância mais dura do seu corpo, não se engane: o esmalta do dente humano é bastante suscetível às cáries. Aliás, o esmalte do seu dente também não resiste muito bem à bebidas ácidas, como refrigerantes e até mesmo alguns sucos naturais.
Aliás, sobre a Coca-Cola e outros refrigerantes sabor Cola tem capacidade de corroer de 55 a 65 vezes mais do que a água encanada, o café preto e até mesmo cervejas à base de raízes. Mesmo no caso dos refrigerantes diets.

A foto, por exemplo, mostra como ficaram os dentes humanos utilizados em um estudo de resistência. Como você pode ver, quanto mais expostos à Coca-Cola, vai preto, desgastado e cariado ficam os dentes.

2. Dentes humanos lascados ou fraturados = maior chance de cáries


Quando seu dente quebra ou é perfurado por algum motivo, essa rachadura no esmalte pode ser um parque de diversões para as bactérias. Aliás, elas são a porta de entrada para o parque de diversões. Daí, então, é um pulo para uma cárie aparecer.

3. Ranger os dentes também não é boa ideia


Como você já viu no tópico aí, de cima, dentes fraturados são muito mais propícios às cáries. Isso acontece também quando você range os dentes enquanto dorme. Aliás, se você faz isso não é só com as cáries que você precisa se preocupar, já que pode estar sob forte estresse ou preocupação.

No caso dos dentes humanos, o que acontece é que eles podem acabar caindo, literalmente, quando a mandíbula está sempre fazendo pressão sobre eles. Além de deixar os dentes moles, eles têm maior chance de quebrar ou, no mínimo, de rachar.

4. Bactérias = abscesso dentário


Mas, a vida seria boa demais se a entrada de bactérias nas camadas mais frágeis dos dentes humanos e da gengiva causasse somente cáries. Na vida real, elas podem causar também séries infecções, podendo resultar até nos horrorosos e dolorosos abcessos dentários. Aliás, se você não sabe, abscesso é o nome dado ao acúmulo de pus na gengiva, devido à infecção.

O que causa isso? Normalmente falta de higiene e cuidados com os dentes, especialmente se estiverem com algum ponto de entrada para as bactérias, como no caso das rachaduras e fraturas que já mencionamos.

E se você quer saber como essas bolsas de pus são tratadas, acredite, não é nada bonito! O profissional, no caso, precisa drenar esse líquido amarelo. Algumas vezes não dá nem para salvar o dente, devido ao nível da infecção. Detalhe: anestesia dificilmente pega em áreas de infecção.

5. Você não pode fugir das placas


Sabe aquela camadinha amarelada que fica sobre os dentes? Não é só excesso de café, sabia? Na verdade, aquilo tudo são bactérias que adoram se grudar aos dentes humanos. E o que bactérias fazem? Isso mesmo, trazem vários problemas, incluindo as cáries… e doenças na gengiva, nesse caso.

A má notícia é que as placas se formam naturalmente, então não existem muitas formas de manter os dentes humanos longe delas por muito tempo. Mas, se você escovar os dentes como manda o figurino e usar o fio dental, dá para manter tudo sob controle, pelo menos por um tempo.

6. Agora, um fato assustador: seus dentes são assim, na infância


Com certeza, se você tem algum tipo de agonia, essa imagem não vai sair da sua cabeça tão cedo. Mas, antes que você pense que se trata apenas de tortura, é assim que se parece o crânio de uma criança que ainda não trocou os dentes de leite, ou dentes primários.

Como você pode perceber, todos os dentes humanos permanentes já estão guardados no crânio, só esperando a hora certa de entrarem em cena. Aí eles empurram os dentes de leite, por meio da esfoliação, um processo que, basicamente, dissolve e absorve suas raízes.


Fonte:http://segredosdomundo.r7.com/5-curiosidades-nada-agradaveis-sobre-os-dentes-humanos/

sexta-feira, 8 de julho de 2016

5 alimentos que comprovadamente podem mudar os seus dentes

Geralmente temos o costume de associar a alimentação como algo que faz mal aos nossos dentes. E de certo modo é bom ser sempre precavido e iniciar a escovação com escova e creme dental alguns minutos após as refeições, até porque a cárie não escolhe hora para atacar.

Muitos alimentos, inclusive, são associados ao escurecimento dos dentes, entre eles o café, os refrigerantes, não por fazerem ‘mal’, mas pela tonalidade intensa de suas respectivas colorações e até mesmo o famoso cigarrinho.

Em contrapartida, existem alguns alimentos que fazem o caminho inverso e auxiliam a limpar, e proteger nossa arcada dentária de formação e acúmulo de placas e até mesmo na prevenção da cárie. Confira agora alguns desses nossos aliados e que você provavelmente não tinha ideia do quanto eles podem ser úteis pros nossos dentes:

Queijos

De acordo com alguns estudos, a caseína, uma proteína encontrada nos queijos, auxilia bastante nos reparos do esmalte dentário, somada ao cálcio e ao fósforo que já são abundantes em alimentos à base de leite. Mesmo pequenas porções de queijos duros, como o parmesão por exemplo, aumentam significativamente o fluxo de saliva que permite eliminar melhor os restos dos alimentos além de neutralizar o pH bucal, o que leva a uma acidez menor na boca e consequentemente retarda o desgaste aos dentes.

Castanha-do-Pará
A nutritiva Castanha do Pará possui uma série de óleos que ajudam a criar um tipo de película que envolve a arcada dentária, o que diminui a probabilidade das bactérias provenientes dos resquícios de outros alimentos grudarem nos dentes.


Morangos

A suculenta fruta vermelha é rica em ácido málico, um adstringente de origem natural que auxilia a retirar manchas provenientes de outros alimentos. O morango ainda é constituído de vitamina C, que é agente natural no combate ao acumulo de placas que envolvem os dentes.

Salmão

O refinado e saboroso salmão, é rico em cálcio e vitamina D, ou seja, um precioso agente fortalecedor da arcada dentária.





Chiclete (Sem açúcar)
E por essa você não esperava! Em um intervalo de tempo entre 15 a 20 minutos após as alimentações, mascar goma de mascar (aquelas sem açúcar), é algo recomendável por diversos dentistas. Isso devido a uma goma chamada xilitol, que é um açúcar que não pode ser metabolizado pelas bactérias contidas na boca. Esse tempo de mastigação da goma de mascar, ajuda a aumentar em até 5 vezes, o número de PH da boca, auxiliando no deterioramento dos resíduos alimentares contidos nos dentes.

Vida longa aos nossos dentes!

quinta-feira, 7 de julho de 2016

Restauração ou obturação?

Entenda a diferença entre restauração dentária e obturação dentária.

Do ponto de vista prático e no linguajar popular restauração e obturação são dois nomes para definir a mesma coisa e se refere ao simples fato de tapar um buraco indesejado seja com o metal ou com a resina, da cor do dente. Alguns ainda diferenciam como a restauração sendo feita com as resinas, da cor do dente e as obturações como sendo feitas com o metal, o famoso amálgama, que está sendo banido da odontologia.

Do ponto de vista da nomenclatura, o próprio dicionário já nos abre um pouco os olhos. A palavra obturar tem o significador de tapar, fechar. Já a palavra restaurar, significa reparar, recuperar. E é esse o caminho que precisamos seguir para resolver a questão da diferença entre essas palavras
Obturação dentária faz referência à tapar ou fechar um buraco e dentro da odontologia utilizamos para procedimentos como o endodôntico onde é removido o nervo do dente, chamado de polpa, e colocado um material obturador dentro do canal. Dessa forma o canal fica fechado e livre de contaminações.

Restauração dentária já fala de reparar, recuperar, ou como o próprio nome diz, restaurar. É como pegar um móvel antigo e destruído pelo tempo e deixá-lo como novo. Dentro da odontologia acontece a mesma coisas, pegamos um dente cariado e muito destruído e restauramos com uma bela finalização para ser difícil de saber se o dente é natural ou foi reconstruído artificialmente.

Muito importante sabermos o nome certo das coisas e entendermos a importância de cada uma delas mas precisamos ter atenção e foco maior para o procedimento clínico em si e a importância que ele tem para a saúde do paciente e a melhora da qualidade de vida. O ideal é sabermos o nome das coisas, para que servem e como fazer da melhor forma possível e assim teremos o ciclo de conhecimento completo.
Amar faz bem à saúde! 

Amar deixa as pessoas mais bonitas, felizes e pode até salvar vidas. 
Veja os motivos...

"O amor faz transformações químicas no corpo. Ele provoca a liberação de hormônios que dão energia, disposição e a sensação de alegria", Ailton Amélio da Silva, psicólogo,

Um dos sentimentos mais celebrados pelos poetas e músicos, o amor e sua fase inicial, a paixão, viraram foco de pesquisas no mundo todo nas últimas décadas e as descobertas trazem uma boa notícia: amar faz muito bem à saúde.

“Na medida certa, o amor não faz qualquer mal. Aliás, se pudesse receitá-lo aos meus pacientes para evitar ou atenuar certos problemas, com certeza seria uma das minhas primeiras recomendações”, garante Marcus Vinicius Malachias, cardiologista e presidente do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

E Malachias não está sozinho neste tese. Segundo estudos recentes, se apaixonar é um excelente recurso para fugir de doenças graves, como a depressão. Isso porque alguns sinais da paixão são bem conhecidos, como taquicardia, respiração ofegante, frio na barriga, insônia e redução do apetite, mas há outros que são muito mais significativos.

“Há um aumento da pressão arterial e a própria resposta imunológica melhora. Com isso, o corpo fica ainda mais protegido contra infecções e doenças”, explica a médica fisiologista e autora do livro Sexo, Amor, Endorfinas e Boba­ gens, Cibele Fabichak.

Segundo ela, o amor também faz bem porque, dentro do turbilhão de hormônios que se alteram durante a paixão, alguns têm sua quantidade aumentada, como a dopamina, a noradrenalina, as endorfinas, o cortisol, a testosterona e os estrógenos, elementos ligados à sensação de bem-estar, de felicidade e do desejo sexual. “Por isso, a paixão é um anti-depressivo natural, pois eleva o humor e amplia as sensações de prazer.”

Outro ponto positivo é que pessoas apaixonadas costumam dar mais valor à sua saúde e se preocupam em não ficar doentes. “O amor faz com que a pessoa fique mais feliz, a vida se torne mais interessante e ela descubra um motivo ainda mais forte para se cuidar e estar sempre ao lado de quem gosta”, comenta Lincoln Cesar Andrade, médico psiquiatra da Paraná Clínicas e do Centro de Estudos do Amor e da Sexualidade Humana (Cenasex).

Para quem acha que isso é coisa de pessoas românticas, a ciência já provou esses benefícios. “Um estudo mostrou que homens que se separavam e não se casavam novamente tinha uma diminuição na expectativa de vida porque, devido à tristeza pelo fim do relacionamento, ficavam mais deprimidos e menos resistentes a doenças”, conta Ailton Amélio da Silva, psicólogo e professor da Universidade de São Paulo (USP).

Além desses benefícios, os especialistas garantem que amar vale a pena porque não tem contra-indicação. “A paixão causa alterações na glicemia e na pressão arterial, mas são modificações tão suaves que não podem prejudicar a saúde de pessoas que são hipertensas ou diabéticas, nem mesmo desencadear um problema desses em quem é saudável”, garante Cibele.

Os benefícios de amar

Segundo Ailton Amélio da Silva, doutor em psicologia e professor de relacionamentos amorosos e comunicação na USP, ter um amor correspondido deixa a pessoa: 
- Mais bonita. "Estudos mostram que a pessoa fica mais bonita ao lado do amado do que longe dele", diz o especialista. 
- Mais motivada. 
- Cheia de energia. 
- Com objetivos na vida. 
- Calma, relaxada e otimista.
Faz bem ao coração e ao corpo

A pessoa que ama tem mais autoestima e: 

- Cuida mais de si mesma. 
- Pratica exercícios físicos, com isso evita doenças cardiovasculares. 
- Se preocupa com a saúde, vai ao médico regularmente. 
- Tem motivação para continuar na dieta. 
- Tem mais disposição para sair, passear, namorar. 
- Pensa na aparência, cuida do cabelo, usa maquiagem.

Dicas para um amor duradouro

"O amor constrói", 

- Escolha um parceiro com quem sinta prazer de conversar. 
- Faça o possível para manter o interesse entre vocês em alta. E falem de sexo. Não vale transar só para satisfazer o outro. Se não sentir vontade, dê os motivos. 
- Invista em seu sentimento. Entre na canoa com os dois pés, sem medo de ser feliz. 
- Não cultive ideias negativas. Se estiver pensando que seria melhor voltar a ser solteira ou tentar um novo parceiro... Talvez seja verdade! Enfrente a situação com sabedoria e, sobretudo, com coragem. 
- Com ele, cultive o hábito de perguntar, conversar, falar sobre seus sentimentos, trocar carinhos. Não se acomode, porque a relação fica chata.
Segredos para se manter apaixonada

- Ter uma admiração profunda pelo parceiro. 
- Descobrir sempre algo novo sobre ele. 
- Gostar de conversar e estimular a cumplicidade. 
- Ter ciúmes sem cair no exagero. 
- Fazer planos e dividir as responsabilidades.


quarta-feira, 6 de julho de 2016

Ex-vice Diretor da Faculdade de Odontologia da USP é preso por desvios milionários no Conselho Federal


A ação criminosa envolve corrupção, desvio de verbas, burla de licitações, superfaturamento em contratos, peculato, estelionato qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Entre os 15 mandados de busca e apreensão e os 5 mandatos de prisão temporária, consta o nome do ex-tesoureiro do CFO e Professor Titular da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP), Prof. Dr. Rubens Côrte Real de Carvalho.

Foram apreendidos em vários endereços R$ 250 mil em dinheiro, além de seis carros de luxo e uma farta documentação que reforça as suspeitas de irregularidade.
As investigações começaram em 2012, quando presidentes de cinco Conselhos Regionais de Odontologia encaminharam ao Ministério Público Federal declarações subscritas por um ex-funcionário e um ex-prestador de serviços da CFO, dando conta da utilização de notas fictícias para encobrir desvios e pagamentos indevidos em favor dos conselheiros federais.

Há exato um ano, conforme denunciado na reportagem do SBT Brasil em 16/06/2015, três ex-conselheiros do CFO formularam nova representação ao Ministério Público, noticiando irregularidades em licitações e contratos, além de uma “farra na concessão de diárias”.


Somente em 2014 os quatro Conselheiros citados teriam tido gastos com diárias em valores que chegam a R$1 milhão. Para ter uma ideia, Rubens de Carvalho teria recebido o valor total de R$ 238.546,00 em diárias referentes a 310 dias no ano.

Como um ano tem 365 dias, sendo que destes, 104 são sábados e domingos, e no mesmo ano também tivemos pelo menos 11 feriados em dias comuns, a conclusão é que o Sr. Rubens de Carvalho, por exemplo, não teria conseguido nesse ano sequer folgar aos domingos.

Outra das várias denúncias diz respeito ao superfaturamento na reforma de uma sala federal no Rio de Janeiro de 93m² no valor de R$832 mil. As investigações estimam que essas irregularidades causaram prejuízo de mais de R$ 35 milhões à autarquia. A íntegra da representação pode ser acessada do site do Sindicato dos Odontologistas no Estado do Paraná (SOEPAR).

O Conselho Federal de Odontologia agrupa mais de 273 mil dentistas em todo o Brasil, cada um paga em torno de R$400,00 por ano pra o Conselho Regional, que repassa 1/3 desse valor para o Conselho Federal, ou seja, R$36,4 milhões.

Já o Prof. Dr. Rubens de Carvalho é Titular pela Universidade de São Paulo no Departamento de Dentística e membro pleno da Congregação da Faculdade de Odontologia da USP. Exerceu a Vice-Direção do Instituto de 2009 à 2013 na gestão do Prof. Dr. Rodney Garcia Rocha.

De acordo com o ranking de salários da USP, o regime de trabalho de Rubens seria de Dedicação Integral à Docência e a Pesquisa (RDIDP) com jornada de 40 horas semanais, no qual receberia um salário de R$24.210,00, acima do teto do Governador de São Paulo. 

Além de todo esse Lattes, Rubens de Carvalho também foi Diretor-Tesoureiro da Fundação da Faculdade de Odontologia (FUNDECTO) entre 2002 e 2006 e Diretor- Presidente entre os anos de 2006 e 2010.

O novo sorriso do craque Neymar

O craque Neymar resolveu investir na aparência e deu uma modificada em seu sorriso. O jogador colocou nesta semana lentes de contato nos dentes, as famosas facetas.

O resultado, além de dentes mais brancos, é que o jogador acabou ficando com um sorriso mais reto e sem os dentes caninos tão pontudos quanto eram antes.


“As lentes de contato dele, feitas sob microscopia, novas tendências em resultados de altíssima performance” escreveu o dentista responsável pelo tratamento.

O tratamento já foi realizado por vários famosos como Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaucho, Cristiano Ronaldo entre outros.

E aí ??? O que achou ???

Fonte:http://vidadedentista.com.br/2016/06/o-novo-sorriso-do-craque-neymar.html

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Dores nos dentes pode indicar princípio de infarto.

Se a dor vier das articulações que ligam a maxila e a mandíbula, somente o dentista especializado em dor orofacial poderá te ajudar.

Excesso de estímulos dolorosos na região do peito podem estimular outras fibras nervosas e causar sensações de dor pelo corpo.


Se algum dia você começar a sentir fortes dores nos dentes ou na região da mandíbula sem razão aparente na boca, cuidado, você pode estar tendo um infarto. A seguir nós vamos explicar a ligação entre essas dores e mostrar que, mesmo indiretamente, os dentistas podem ajudar a prevenir ou diagnosticar problemas no coração.
A falta de uma boa higienização bucal não pode causar um infarto diretamente, mas está relacionada com um maior risco de desenvolvimento de doenças cardíacas coronarianas.
Para os especialistas em saúde bucal, essa associação não é nenhuma novidade e pode começar de uma forma mais abrangente. “Não é raro alguns pacientes relatarem dores na região da mandíbula e até da maxila como consequências de dores que surgem inicialmente no tórax, ombro e braço esquerdos”, diz Celso Luiz Caldeira, professor da Disciplina de Endodontia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP).
Foto: Zametalov / Shutterstock
Mas Celso afirma que essa dor pode sim estar relacionada diretamente com a com a obstrução das artérias coronárias. “Essas dores reflexas podem surgir do coração e, pelo excesso de estímulos dolorosos podem estimular outras fibras nervosas de outras áreas, como na região de mandíbula inicialmente e depois de maxila e geralmente do lado esquerdo, e ser confundida com uma inflamação aguda de algum dente destas regiões”, diz o especialista.

Como diferenciar? 
Mas como podemos saber se a dor de dente que estamos sentindo vem de algum problema bucal ou do coração? Segundo Celso, a melhor forma de saber ao certo de onde está vindo essa dor é fazendo um diagnóstico preciso com um profissional.

“Temos que eliminar a origem dentária da dor, pois o infarto do miocárdio pode apresentar uma série de sintomas derivados de uma dor súbita que aumenta progressivamente de intensidade e vem acompanhada de uma sensação de sufocação que se irradia do centro-baixo do tórax para a região do pescoço, podendo atingir também o lado interno do braço esquerdo e por fim a mandíbula de ambos os lados e até a maxila”, diz o professor.

Se o caso realmente for de problema no coração, o ideal é que o dentista exclua logo os diagnósticos de dor de origem pulpar (inflamações ou infecções), dores nas articulações e dores neurológicas (como nevralgias) e assim, encaminhe com rapidez o paciente para atendimento cardiológico.

Falta de cuidados bucais 
A falta de uma boa higienização bucal não pode causar um infarto diretamente, mas está relacionada com um maior risco de desenvolvimento de doenças cardíacas coronarianas.



“A aterosclerose é uma doença inflamatória crônica que leva a formação de placas ateromatosas (acúmulo de lipídios, hidratos de carbono, sangue e produtos sanguíneos, tecido fibroso e depósito de cálcio) dentro dos vasos sanguíneos do coração. Sabe-se que a formação destas placas de gordura pode ser agravada pela presença de bactérias e de fatores inflamatórios presentes na inflamação da gengiva”, diz Marinella Holzhausen Caldeira, professora da Disciplina de Periodontia da FOUSP.

Dentista e o infarto 

Por tudo isso que foi dito, Marinella diz que é possível afirmar que o dentista tem um papel de destaque no diagnóstico e prevenção de problemas no coração.
“Pacientes com doenças cardiovasculares podem se beneficiar com a melhora de seus cuidados bucais. Sabe-se que a incidência de novos eventos cardiovasculares nesta população pode ser reduzida com o uso adequado de métodos de higiene oral, tais como, a escova e o fio dental. Dessa forma, os cardiologistas e dentistas devem prestar especial atenção à higiene oral de pacientes com histórico de doenças cardíacas coronarianas prévias”, finaliza a especialista.




fonte: https://saude.terra.com.br/saude-bucal/condicoes-medicas/dores-nos-dentes-pode-indicar-principio-de-infarto,c911dff3d0e3499fd61ffeb25851ba6akn4glmlf.html



quarta-feira, 29 de junho de 2016

Conselho Regional de Odontologia alerta para o diagnóstico precoce do câncer de boca

No processo de diagnóstico de uma doença é imprescindível a realização de um exame físico minucioso, bem como a solicitação de exames complementares específicos. Da mesma forma, é preciso educar a população e reforçar o incentivo ao autoexame.


No processo de diagnóstico de uma doença é imprescindível a realização de um exame físico minucioso, bem como a solicitação de exames complementares específicos. Da mesma forma, é preciso educar a população e reforçar o incentivo ao autoexame.

Este é um dos alertas do Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso (CRO-MT), que será reforçado durante a "4ª Corrida do Combate ao Câncer de Boca" e "2ª Corrida do Cirurgião-Dentista" no dia 10 de julho.

Por meio de uma abordagem preventiva é possível monitorar a saúde bucal, prevenir e diagnosticar precocemente lesões orais de maneira eficaz. Inclusive, dessa forma, facilita-se a detecção de casos suspeitos de câncer de boca – o que possibilita chance de cura entre 80% a 90% destes. Pessoas com maior risco para desenvolver a doença (fumantes e consumidores frequentes de bebidas alcoólicas) devem ter cuidado redobrado.

De acordo com o presidente do CRO-MT, Luiz Evaristo Ricci Volpato, tanto o autoexame quanto o olhar integral por parte do profissional em relação à saúde geral do paciente são primordiais. "Observar se os lábios ou a língua estão com coloração diferente, a mucosa e gengivas com outra textura, se algum dente amoleceu ou se uma afta não cicatriza há mais de 15 dias podem ser indícios de que algo está errado", enfatiza.

Tanto os cirurgiões-dentistas quanto a população já estão se conscientizando sobre a necessidade em se realizar um check-up periódico para garantir a saúde bucal. "Quando um paciente se depara com qualquer alteração na boca, a primeira coisa que ele faz é procurar um cirurgião-dentista. Isso é bom. Mesmo assim, é importante fazer o exame preventivo periodicamente. Se possível, de seis em seis meses", destaca o cirurgião-dentista Arlindo Aburad.

Doutor em Patologia Bucal pela USP, Aburad complementa: "fico feliz em observar que existem muitos profissionais qualificados no assunto pelo Estado. Contudo, ainda não é a maioria. Precisamos incentivar mais e amplificar a realização de exames preventivos – quando necessário, as biópsias".

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), estima-se que em 2016 haverá 11.280 novos casos de câncer de boca em homens e 4.010 em mulheres no país. Em Mato Grosso, a perspectiva é de 120 novos casos em homens e 40 em mulheres, considerando as taxas brutas de incidência por 100 mil habitantes.

AUTOEXAME – O paciente deve realizar um autoexame em um local bem iluminado e diante do espelho bem próximo do rosto. O primeiro passo é remover as próteses (dentaduras ou próteses parciais removíveis), fazer uma boa higienização, escovar dentes, língua e a parte interna das bochechas. Em seguida, observar a pele do rosto e pescoço, avaliando a presença de manchas ou pintas atípicas na região.

No caso dos lábios, o paciente deve verificar se há ulcerações com bordas endurecidas, feridas ou áreas dormentes. Qualquer ulceração deve ter um prazo de cerca de quinze dias para cicatrizar. Na parte inferior da boca e das bochechas podem surgir manchas esbranquiçadas, caroços, áreas dormentes, presença de úlceras ou manchas arroxeadas. Na língua e gengiva, é necessário observar a coloração, presença de aftas, ulcerações, aparecimento de caroços, áreas dormentes ou dolorosas.

CORRIDA – Aberta à comunidade, a inscrição para a "4ª Corrida do Combate ao Câncer de Boca" e "2ª Corrida do Cirurgião-Dentista" pode ser efetuada pela internet pelo site Minhas Inscrições. O valor da inscrição é de R$65. Cada participante receberá um kit contendo camiseta, número de peito e chip eletrônico. No dia 10 de julho (domingo), a largada da corrida será às 7h, no Parque Tia Nair, localizado na Avenida Érico Preza (Jardim Itália), na Capital.

fonte- http://www.24horasnews.com.br/noticias/ver/conselho-regional-de-odontologia-alerta-para-o-diagnostico-precoce-do-cancer-de-boca.html

quarta-feira, 22 de junho de 2016

PF faz operação contra quadrilha que desviava recursos do CFO

A Polícia Federal, em ação conjunta com o MPF e o Tribunal de Contas da União, faz nesta terça-fera (14) a Operação Tiradentes que tem como objetivo desarticular associação criminosa que atuava no desvio de recursos do Conselho Federal de Odontologia, uma autarquia federal. Sessenta policiais federais cumprem 5 mandados de prisão temporária e 15 mandados de busca e apreensão nos município do Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo no Estado do Rio de Janeiro; Manaus (AM); Campo Grande (MS), Araguaína (TO), São Paulo capital e em Brasília. Os mandados foram expedidos pela 3º Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.


São investigados os crimes de peculato, estelionato qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro. A Polícia Federal identificou fortes indícios no sentido de que conselheiros e funcionários desviavam recursos públicos do Conselho Federal de Odontologia. As fraudes consistiam no ressarcimento de despesas inexistentes, no pagamento indevido de diárias e na contratação irregular de serviços. Segundo a PF, o valor total das despesas e contratações pode ultrapassar R$ 30 milhões e a PF suspeita que os desvios podem ultrapassar R$ 5 milhões.

fonte: vidadedentista.com.br

terça-feira, 14 de junho de 2016

Austrália tem vagas para mais de 180 profissões, Odontologia na lista


O governo da Austrália divulgou a lista com as profissões mais demandadas no país para os próximos 12 meses. São 183 carreiras presentes na Skilled Occupations List (SOL) que passa a valer no próximo dia 1º de Julho.

Áreas ligadas a finanças, contabilidade, tecnologia da informação e saúde também têm grande demanda no país, de acordo com o governo. Grande parte das ocupações exige formação superior, mas há oportunidades que exigem apenas curso técnico e experiência prévia de trabalho na área.

O governo estimula estrangeiros formados ou com experiência prévia nas áreas descritas para que se candidatem a visto de residência australiana, já que terão mais chances de conquistar emprego no mercado de trabalho do país. Cerca de 40% da população australiana nasceu fora do território nacional.

Interessados devem procurar a instituição credenciada (Assessing Authority) para fazer seleção de currículos. Dependendo da carreira, muda a instituição. Para dentistas, saiba mais aqui 
O país é um destino que faz bastante sucesso entre os brasileiros, tanto para lazer quanto para trabalho ou estudo. Segundo o departamento de imigração australiano, entre julho de 2014 a 30 de junho de 2015, entraram legalmente no país mais de 13,5 mil brasileiros. Vale lembrar que até 30 junho também é possível fazer a inscrição para o programa Endeavour Scholarships & Fellowships de bolsas de estudo oferecidas pelo governo.

A seguir confira na tabela algumas das profissões que estão no documento divulgado pelo governo. A lista completa está no site do governo.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

Polícia identifica serial killer que matava dentistas no litoral de SP

A Polícia Civil conseguiu identificar o ‘serial killer’ que matou dois sócios e um funcionário de uma clínica dentária em Santos, no litoral de São Paulo. O suspeito Flávio do Nascimento Graça, de 37 anos, é um dentista que teria cometido o crime por vingança. A Justiça já decretou sua prisão temporária e ele está foragido.

Último registro fotográfico de Flávio

Segundo a investigação do Delegacia Antisequestro (Deas), chefiada pelo delegado Renato Mazagão Júnior, Flávio cometeu os crimes porque os comerciantes, assassinados por ele, abriram uma outra clínica ao lado da dele. Pouco tempo depois, ele acabou falindo por causa da concorrência. Segundo a polícia, o suspeito pode estar envolvido com a prática de magia negra.

As duas clínicas estavam em imóveis alugados e tinham o mesmo proprietário, que acabou despejando o suspeito em 2007. Durante as investigações, os investigadores do Deas traçaram um perfil de Flávio e concluíram que a série de assassinatos foi motivada por vingança, para acabar com a clínica em questão, e por isso indiciaram o suspeito por homicídio triplamente qualificado.

Mortes
No dia 23 de dezembro de 2014, o empresário Agilson Corrêa de Carvalho, de 54 anos, foi morto com um tiro na cabeça quando saía da clínica localizada no bairro Gonzaga.

Segundo testemunhas, o bandido agiu sozinho e a rua ainda estava movimentada no momento da ação por conta das compras de Natal.

No dia 15 de julho de 2015, Aldacy Correa de Carvalho, de 56 anos, também foi assassinada ao sair de uma das unidades da clínica, que fica no Centro de Santos.

Ela estava acompanhada por outras duas pessoas que também foram alvo dos disparos. Uma delas era Arnaldo Correa de Carvalho, de 54 anos, que morreu após passar quatro meses internado.

Identificação

A movimentação do serial killer antes dos crimes foram flagradas por câmeras de monitoramento. Nas ações, o suspeito utilizava uma peruca como disfarce.

No entanto, a polícia conseguiu identificar o suspeito e, a partir do nome dele, chamou colegas de faculdades para prestarem depoimento. Eles reconheceram Flávio nas imagens.

Uma das vítimas de Flávio, foi uma ex-funcionária dele, que também trabalhou na clínica que o dentista queria falir. Ela também reconheceu o suspeito por meio das imagens.

Outro ponto destacado pela polícia, é que, em junho de 2015, o suspeito cancelou o seu registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO). No entanto, para entrar no prédio do Conselho, que fica na avenida Ana Costa, ele precisou fazer um registro fotográfico. De acordo com a investigação, esse seria o registro mais recente dele.

quinta-feira, 12 de maio de 2016

Afinal, quais os medicamentos o Cirurgião-Dentista pode prescrever?


O cirurgião-dentista pode prescrever qualquer classe de medicamento que tenha indicação comprovada em odontologia, inclusive os de uso controlado. Os grupos mais comumente administrados pelos cirurgiões-dentistas são anti-inflamatórios, analgésicos e antimicrobianos e anti-hemorrágicos, anestésicos locais exigindo, entretanto, que profissional tenha conhecimento farmacológico da medicação prescrita, bem como seus efeitos adversos, possíveis interações, indicações e contraindicações.

Não existe uma lista do que pode ou não ser prescrito, criar listas de restrições para prescrição pelo dentista seria desconsiderar os rápidos avanços da ciência, pois o medicamento que hoje não tem indicação em odontologia, num futuro poderá ter, exemplo disso é a talidomida, antes sem indicação em odontologia, atualmente indicada, com redução em até 90% nos casos de aftas e recorrentes em pacientes imunossuprimidos e nas aftas complexas causadas pela doença de Behçet. Por consequência, não é o medicamento em si que é permitido ou não, mas o uso a que ele se destina, podendo ser ou não indicados em odontologia.

Entretanto, não há justificativa para um cirurgião-dentista prescrever, por exemplo, medicamentos para tratar obesidade (anorexígenos), anabolizantes, déficit de atenção com hiperatividade, depressão ou epilepsia, os medicamentos que compõe, atualmente, o Programa do Governo Federal "Aqui tem Farmácia Popular" (medicamento para hipertensão, diabetes, dislipidemia, asma, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, incontinência urinária), entre outras em que o diagnóstico e prescrever o tratamento é competência do profissional médico.


Quanto aos fármacos sujeitos a controle conforme disposto na Portaria SVS/MS nº. 344/98, o cirurgião-dentista somente pode prescrever substâncias e medicamentos sujeitos ao controle especial para uso odontológico (artigo 38 e 55, § 1º), ou seja, a portaria permite aos dentistas que prescrevam tanto na Notificação de Receita A (amarelo) e B (azul) como na Receita de Controle Especial.


Os principais grupos de medicamentos de controle que podem fazer parte do arsenal terapêutico do cirurgião são: Analgésicos Opióides que podem ser agonistas fracos (codeína, tramadol, propoxifeno, etc.), utilizados em dores de moderadas a intensas causadas por pós-operatório nas cirurgias orais menores e extra-orais; e potentes (morfina, meperidina, oxicodona, etc.), de boa eficácia no tratamento de pacientes com dor oncológica, mista ou neuropática.

Os benzodiazepínicos (alprazolam, bromazepam e diazepam, midazolam, etc.) que usados para realizar sedação consciente e indicados em pacientes acometidos de intensa ansiedade por ocasião do atendimento. Pois, apresentam ação ansiolítica, hipnótica e mio-relaxante.

Os antidepressivos (amitriptilina, imipramina, desipramina, paroxetina, fluoxetina, mianserina, dexepina) e anticonvulsivantes (fenitoína, ácido valproico, topiramato, lamotrigina, gabapentina, carbamazepina, etc.) em dores neuropáticas (neuralgia do trigêmeo, neuropatia pós-traumática, dores pós-herpética), doenças crônicas com disfunção da articulação temporomandibular (ATM), síndrome da ardência bucal e dores oncológicas, entre outras. Indicações sempre embasadas em judiciosa anamnese, diagnóstico preciso, individualizando a conduta no manejo do paciente e bom senso por parte do profissional.


É comum se ter notícias de colegas cirurgiões-dentistas que tiveram suas prescrições não dispensadas na farmácia pelo farmacêutico, sob a alegação de que “o dentista não pode prescrever esse ou aquele medicamento”, especialmente os de controle, às vezes por desconhecimento do profissional farmacêutico sobre os medicamentos que, embora não sejam fármacos usualmente prescritos pelo Cirurgião-dentista, têm indicação em algumas situações especiais. Inclusive ja aconteceu comigo...


No momento da dispensação do medicamento na farmácia se a dosagem prescrita ultrapassar os limites farmacológicos ou a prescrição apresentar incompatibilidades, o responsável técnico pelo estabelecimento, no caso o farmacêutico, solicitará confirmação expressa ao profissional que a prescreveu (Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos) que no capítulo VI em seu art. 41 determina que estes esclarecimentos podem ser obtidos pelo telefone ou por escrito, ou
através do Conselho Regional de Odontologia, que ouvirá o profissional e emitirá parecer.

Recusar-se a dispensar o medicamento ao paciente, sem base na legislação ou sem consulta ao profissional prescritor pode representar grave infração ética ao farmacêutico, pois além de repercutir negativamente na relação paciente-cirurgião-dentista, representa ainda um dano maior ao paciente, pois este não poderá utilizar medicação recomendada, restando prejudicado o tratamento e podendo contribuir para de exacerbação dos sintomas da morbidade.

Quando entender que a prescrição é indevida ou abusiva, o farmacêutico deverá denunciar ao Conselho Regional de Odontologia, órgão que compete legislar sobre o exercício de profissão, cabendo a este, apurar através de abertura de processo ético administrativo.

fonte:http://www.crorn.org.br/artigos/ver/95